01 junho 2009

Bem melhor!

Hoje estou de volta ao trabalho, depois de uma semaninha de descanso, na minha casinha com a minha família.
Mas ... continuo a aguardar os resultados da última endóscopia. (Quem espera desespera...mas também há quem diga que, quem espera sempre alcança), e eu vou alcançar seguramente.
Tudo leva o seu tempo. Era isto que eu últimamente parece que não entendia, andava muito em baixo, mas agora estou em cima. (eheheheheheheheheheheheheh)

1 comentário:

  1. Olá Sónia,

    Só existe um lado - o das pessoas. É a esse lado que eu faço por pertencer todos os dias. Mesmo com um peso aceitável, contínuo sem achar um bíquini que me sirva, por exemplo, e continuo a minha "guerra", agora com as plásticas de reconstrução - mas isso são outros aspectos que nos preocupam depois da Obesidade eliminada.

    Eu era muito nova quando comecei a perder peso e a hipótese de operação de banda ou balão nunca se poderia pôr na altura, afinal de contas tratava-se de um adolescente.
    Se eu soubesse desde tenra idade que um dia ia sentir coisas tão dolorosas, como os comentários desenxabidos ou mesmo a dor física das cirurgias de reconstrução, garanto que nunca teria ficado no sofá ou na cama a ver tv, enquanto comia batatas fritas com chocolate.

    Eu acho que é possível vencer a obesidade sem estas cirurgias, a não ser nos casos realmente muito graves, como pesar mais de 150Kg, onde a mobilidade é zero e os problemas de saúde associados são muitos. Mas também sei que é muito difícil ir pelo lado do auto-controlo, do exercício físico,... No entanto não é impossível e eu acho que posso dizer isso com todos os dentes. A minha mãe, por exemplo, também é obesa mórbida e já fiz várias tentativas para que ela perdesse peso. Da última vez, perdeu cerca de 5Kg num mês e acabou ficando grávida, aos 40 anos de idade. Foi o suficiente para "melhorar" as funções do organismo dela e ela viu que também era capaz de emagrecer, apesar da idade e do comodismo. Por isso, pese bem os dois lados da moeda e escolha o que achar melhor para si, porque todos nós temos maneiras diferentes de reagir e de pensar as situações - o que é bom para fulano X, pode ser mau o fulano Y.

    Eu não sou 100% a favor das bandas ou dos balões em casos que vejo que é possível contornar a situação pela a via menos dolorosa e mais saudável. Prefiro sempre apostar nas capacidades das pessoas e ajudá-las a fazer melhores escolhas. Usar uma lista saudável no mercado; usar sempre as escadas em vez do elevador; rechear metade do prato com legumes muito coloridos, como a cenoura, a beterraba, a alface, o tomate; fazer um passeio diário de 30 minutos e acima de tudo... muita persistência e pensamento positivo, que são alguns dos conceitos com que trabalho, para além de todo o tratamento a nível da alimentação.

    Pelo caminho há altos e baixos, sem dúvida. Há muitas tentações, muitas provas ao nosso equilíbrio e há de haver muitas vezes em que questionamos tudo. Mas tudo isto existe em todos os caminhos e seja qual for o seu (tirando os caminhos à base de comprimidos,...), torço de coração para que tudo dê certo e, quando ultrapassar a obesidade, olhe para trás com orgulho, não só por ter vencido, mas por reconhecer que foi uma tarefa árdua e trabalhosa.

    Beijinhos dietéticos,
    tudo a correr maravilhosamente bem,

    Vanessa

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